ANÁLISE MULTITEMPORAL DA EVOLUÇÃO DOS MEANDROS DO RIO MEARIM COMO RECURSO PARA GESTÃO TERRITORIAL
DOI:
https://doi.org/10.48025/ISSN2675-6900.v6n1.2025.394Palavras-chave:
Análise multitemporal, Evolução de Meandros, Rio Mearim, PrognósticosResumo
A utilização das técnicas de sensoriamento remoto, foco do presente estudo, é embasado na compreensão das características que um dado elemento da superfície da terra assume em um determinado produto de sensoriamento remoto. O baixo Mearim tem como maior característica a meandricidade. Para elaboração do trabalho foram utilizadas imagens Landsat correspondentes ao período de 40 anos de 1975 a 2015. Foi feito a vetorização e cálculo de área para posterior analise temporal. Na sequência utilizou-se o recurso DSAS para realização de prognósticos futuros até o ano de 2055. A partir dos resultados gerados observou-se que para a linha de margem dos meandros, no cenário mais crítico de 2015, temos o comprometimento dos postes 4, os postes 9 e 10; os postes 12 e 13; os postes 14 e 15 e o poste 22. Quando é considerada a maior taxa de avanço anual observada (4,75m por ano) para um intervalo de 40 anos, teremos um avanço de 190 m, comprometendo principalmente os postes 8 e 15 a 17. Os resultados evidenciaram a necessidade de mudança de toda a linha de transmissão para uma distância de 200m a 250m da atual margem do meandro próximo aos postes de 1 a 18.
Referências
BANDEIRA, Iris Celeste Nascimento (org.). Geodiversidade do estado do Maranhão. Teresina: CPRM, 2013. 294 p. Il. 30 cm + 1 DVD-ROM. (Programa Geologia do Brasil. Levantamento da Geodiversidade).
BRAZ, S. S. Mapeamento da cobertura e uso da terra: uma abordagem utilizando dados de sensoriamento remoto óptico multitemporais e provenientes de múltiplas plataformas. 2014. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Ambiental) – Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2014. Disponível em: https://repositorio.bc.ufg.br/bitstream/ri/21105/3/Artigo%20%20Silvio%20Braz%20de%20Sousa%20-%202014.pdf. Acesso em: 28 abr. 2025.
BUSMAN, D. V. et al. Shoreline changes from 1986 to 2010 on Ponta Negra beach, Natal/RN, Northeast Brazil. In: SCACR INTERNATIONAL SHORT COURSE/CONFERENCE ON APPLIED COASTAL RESEARCH, 2013, Lisboa. Book of Abstracts. Lisboa: SCACR, 2013b.
CPRM – SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL. Mapa geológico do Estado do Maranhão. Brasília, 2008.
CPRM – SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL. Geodiversidade do Estado do Maranhão. Organização: Iris Celeste Nascimento. Teresina: CPRM, 2013.
GÓMEZ MENDOZA, J. Los paisajes de Madrid: naturaliza y médio rural. Madrid: Alianza Editorial S. A, 1999. p. 303.
JENSEN, John R. Sensoriamento remoto do ambiente: uma perspectiva em recursos terrestres. 2. ed. São José dos Campos: Parêntese, 2009.
LIMA, Alex de Sousa. Análise geomorfológica da bacia hidrográfica do rio Mearim-MA a partir do quadro geológico regional. 2013. Tese (Doutorado em Geografia) – Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2013.
LOVATO, O. G.; CAYE, B. R.; ARAÚJO, C. C. de. Programa Levantamentos Geológicos do Brasil: carta geológica de Itapecuru-Mirim, folha SA.23-Z-C, estado do Maranhão. Escala 1:250.000. Brasília: CPRM, 1995. 100 p.
MOCHEL, Flávia Rebelo; CARDOSO, Cássio Ibiapina; FONSECA, Ivanilson Luís Alves. Análise por sensoriamento remoto de áreas sob erosão em manguezais e sistemas costeiros no município de Apicum Açu, Área de Proteção Ambiental – APA – das Reentrâncias Maranhenses, Brasil. In: MOCHEL, Flávia Rebelo (Org.). Gerenciamento costeiro e gerenciamento portuário [recurso eletrônico]. Ponta Grossa, PR: Atena Editora, 2019. v. 2, cap. 11. DOI: 10.22533/at.ed.20119110911.
MORTON, R. A. Accurate shoreline mapping, past, present and future. Coastal Sediments, v. 91, n. 1, p. 997–1010, 1991.
NOVO, Evlyn Márcia Leão de Moraes. Sensoriamento remoto: princípios e aplicações. 3. ed. São Paulo: Blucher, 2008.
PONZONI, F. J. Sensoriamento remoto no estudo da vegetação: comportamento espectral de alvos. In: NOVO, E. M. L. M. (Org.). Sensoriamento remoto: princípios e aplicações. São José dos Campos: INPE, 2002. p. 137–174. Disponível em: https://mtc-m12.sid.inpe.br/col/sid.inpe.br/sergio/2005/06.14.13.11/doc/CAP8_FJPonzoni.pdf. Acesso em: 28 abr. 2025.
RODRIGUEZ, José Manuel Mateo; SILVA, Edson Vicente da; CAVALCANTI, Agostinho de Paula Brito. Geoecologia das paisagens: uma visão geossistêmica da análise ambiental. 6. ed. Fortaleza: Imprensa Universitária, 2022.
SANTOS, M. E. de C. M.; CARVALHO, M. S. S. de. Paleontologia das bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís. Rio de Janeiro: CPRM – Serviço Geológico do Brasil, DGM/DIPALE, 2009. 215 p.
THIELER, E. R.; DANFORTH, W. W. Historical shoreline mapping (II): application of the Digital Shoreline Mapping and Analysis Systems (DSMS/DSAS) to shoreline change mapping in Puerto Rico. Journal of Coastal Research, v. 10, n. 3, p. 600–620, 1994.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Deuzanir da Conceição Amorim Lima, Flávia Rebelo Mochel, André Luis Silva do Santos, Denilson da Silva Bezerra

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem a William Morris Davis o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License (CC-BY 4.0), que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
- Autores são responsáveis pelo conteúdo constante no manuscrito publicado na revista.