William Morris Davis - Revista de Geomorfologia //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia <p><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">A William Morris Davis é uma revista científica digital do Programa de Pós-<br />graduação em Geografia da Universidade Estadual Vale do Acaraú (PROPGEO-UVA), Ceará, e tem como objetivo ampliar em nível nacional e<br />internacional a publicação de artigos em geomorfologia, como forma de incentivar o crescimento desse ramo da ciência geográfica, bem como dar vazão a produção nacional e internacional sobre o tema.</span></span></p> <p><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">O americano William Morris Davis foi professor de Geografia da </span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Universidade Harvard (situada em Boston, Massachussets, EUA), entre o final do século XIX e o início do século XX. É considerado o “pai” da geomorfologia, e ficou conhecido pel</span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">a</span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"> elaboração do chamado “Ciclo de Erosão” (“Ciclo Geográfico” ou “Ciclo de Davis”), teoria que tem como hipótese, de forma simplificada, a evolução do relevo em etapas sucessivas, denominadas juventude, maturidade, senilidade. Com as teorias sobre pediplanação, e após a descoberta da Tectônica de Placas, o “Ciclo de Erosão” ficou desatualizado em diversos aspectos, mas guarda ainda muitos elementos importantes para a análise da evolução da paisagem geomorfológica, tal qual o papel da estrutura geológica e da tectônica na produção de grandes volumes de relevo. A Geomorfologia hoje, mais de um século depois do “Ciclo de Erosão”, apresenta uma diversidade e uma complexidade que Davis nunca imaginou, mas guarda a magia que ele vivenciou. William Morris Davis foi a inspiração inicial para a produção científica que trata do relevo, e a Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) presta aqui sua homenagem a esse grande cientista, na forma da publicação da “Willliam Morris Davis – Revista de Geomorfologia”. Senhores e senhoras geomorfológos e geomorfólogas, sejam bem-vindo(a)s.</span></span></p> pt-BR <p>This work is licensed under a <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/">Creative Commons Attribution 4.0 International License</a>.</p> <p>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</p> <ul> <li class="show">Autores mantém os direitos autorais e concedem a William Morris Davis o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License (CC-BY 4.0), que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.</li> <li class="show">Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</li> <li class="show">Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).</li> <li class="show">Autores são responsáveis pelo conteúdo constante no manuscrito publicado na revista.</li> </ul> williammorrisdavis@uvanet.br (José Falcão Sobrinho) ( ) Wed, 08 Jan 2025 17:31:57 -0300 OJS 3.3.0.13 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 AVALIAÇÃO DA GEODIVERSIDADE DO SEGUNDO PLANALTO PARANAENSE COMPARANDO CÉLULAS DE QUANTIFICAÇÃO DE TAMANHOS DISTINTOS //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/356 <p>O presente artigo enfatiza índices de geodiversidade gerados por sobreposição de grades em bases cartográficas do meio abiótico do Segundo Planalto Paranaense. Buscando a definição da grade mais compatível com a escala cartográfica das bases (1: 250.000), comparou-se células de grade em dois tamanhos (25 x 25 km e 12,5 x 12,5 km). Os resultados indicaram variações consideráveis nos padrões de distribuição e na proporção das classes de geodiversidade (Muito Baixa, Baixa, Média, Alta e Muito Alta), mas considerando os parâmetros e escala adotados, considera-se que a grade formada por células de 12,5 x 12,5 km consegue representar, de maneira mais expressiva, os núcleos de maior ou menor geodiversidade da área de estudo. Constata-se, entretanto, a necessidade de ampliação de testes comparativos, incluindo distintos formatos e tamanhos de células, algoritmos e operações de análise espacial.</p> MILENA RODRIGUES MUDRE , JULIO MANOEL FRANÇA DA SILVA Copyright (c) 2025 MILENA RODRIGUES MUDRE , JULIO MANOEL FRANÇA DA SILVA https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/356 Wed, 08 Jan 2025 00:00:00 -0300 PENSANDO A GEOCONSERVAÇÃO A PARTIR DA VALORAÇÃO DA GEODIVERSIDADE: ESTUDO APLICADO NO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO DO PIAUÍ (PI, BRASIL) //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/357 <p>O artigo tem como objetivo apresentar os principais valores da geodiversidade do município de Juazeiro do Piauí. A pesquisa parte do levantamento bibliográfico, trabalho de campo, avaliação qualitativa conforme ficha de Oliveira (2015) e valoração da geodiversidade da área de acordo com Murray Gray (2004). Foram identificados 10 geomorfossítios e 02 geossítios, com especial destaque para os valores intrínseco, funcional, econômico, estético, cultural, científico e educativo. Conclui-se que o trabalho de reconhecimento e classificação dos valores da geodiversidade é uma fonte de dados que subsidia a implantação de futuras medidas de geoconservação nesta área. Espera-se que o trabalho das diferentes esferas do poder público, aliadas a iniciativas privadas, em especial dos moradores locais, efetivem medidas que garantam a conservação, divulgação e promoção desta valiosa geodiversidade.</p> HELENA VANESSA MARIA DA SILVA, CLÁUDIA MARIA SABÓIA DE AQUINO, RENÊ PEDRO DE AQUINO Copyright (c) 2025 HELENA VANESSA MARIA DA SILVA, CLÁUDIA MARIA SABÓIA DE AQUINO, RENÊ PEDRO DE AQUINO https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/357 Wed, 08 Jan 2025 00:00:00 -0300 RELAÇÃO SOLO-RELEVO SOB INFLUÊNCIA DA ALTITUDE NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/358 <p>Os gradientes de altitude interferem nas propriedades físicas e químicas dos solos que compõe uma mesma unidade geomorfológica. O trabalho objetiva analisar a relação solo - relevo no maciço residual do Pico do Jabre. Como metodologia, foram coletadas amostras de solo nos horizontes dos perfis seguindo o esquema de Catena. A pesquisa resultou na ocorrência de Latossolos Vermelho-Amarelos, Argissolos Vermelho-Amarelos, Neossolos Litólicos e Neossolos Regolíticos. A variação destes solos reflete as condições de drenagem, transporte diferencial e deposição de sedimentos erodidos, que associados à processos pedogenéticos são responsáveis pelas diferenças morfológicas e pelos atributos físicos e químicos dos solos. Os relevos residuais da Caatinga desempenham um importante papel no fornecimento de dados para o entendimento da evolução da paisagem semiárida brasileira.</p> GABRYELLE DE FARIAS SOUSA, AILSON DE LIMA MARQUES, DEBORA COELHO MOURA, AURELIANA SANTOS GOMES, RODRIGO SANTANA MACEDO, MILTON CÉSAR COSTA CAMPOS, CRISTIANO DOS SANTOS SOUSA, FRANKLIN SALES DE ARAÚJO, EMANUEL DA COSTA CAVALCANTE, JOSÉ FÉLIX BRITO NETO, RAPHAEL MOREIRA BEIRIGO Copyright (c) 2025 GABRYELLE DE FARIAS SOUSA, AILSON DE LIMA MARQUES, DEBORA COELHO MOURA, AURELIANA SANTOS GOMES, RODRIGO SANTANA MACEDO, MILTON CÉSAR COSTA CAMPOS, CRISTIANO DOS SANTOS SOUSA, FRANKLIN SALES DE ARAÚJO, EMANUEL DA COSTA CAVALCANTE, JOSÉ FÉLIX BRITO NETO, RAPHAEL MOREIRA BEIRIGO https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/358 Wed, 08 Jan 2025 00:00:00 -0300 GEOMORFOLOGIA URBANA E ANÁLISE AMBIENTAL DE SOBRAL, CEARÁ, BRASIL //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/359 <p>Os componentes ambientais e a Geomorfologia Urbana do perimetro urbano presente no distrito sede de Sobral, no estado do Ceará, Brasil é diversa e perpassa por muitos nuances desde sua colonização, ocupação e configuração contemporânea sob os seus relevos urbanos. A Geomorfologia Urbana é o estudo das formas, processos e dinâmicas dos relevos presentes no perímetro urbano delimitado. Assim, carecendo analisar como se configurou a construção da forma, do processo e da dinâmica pela análise ambiental da Geomorfologia Urbana do distrito sede de Sobral, Ceará tornou-se o objetivo do presente ensaio. a metodologia essencial dessa pesquisa, fundamentou-se na Análise Geossistêmica e na compreensão dos relevos urbanos como um sistema integrado, adequando-os a realidade do Semiárido Nordestino Brasileiro. Os resultados apontaram que uma ampla alteração para expandir a área urbana, reduzir, ou mantendo a planície fluviolacustre, na qual removeu as vegetações arbórea e arbustiva, possibilitando a supressão associado do desaparecimento dos recursos hídricos (rios, lagos e lagoas próximos do Rio Acaraú) e com as alterações possibilitando o aumento significativo das áreas de solos exposto.</p> FRANCISCO LEANDRO DA COSTA SOARES, JOSÉ FALCÃO SOBRINHO Copyright (c) 2025 FRANCISCO LEANDRO DA COSTA SOARES, JOSE FALCAO SOBRINHO https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/359 Wed, 08 Jan 2025 00:00:00 -0300 GEOMORFOLOGIA E BACIAS HIDROGRÁFICAS SEMIÁRIDAS: A CLASSIFICAÇÃO DOS CORPOS HÍDRICOS DO ESTADO DO CEARÁ CONFORME A POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOSBRASIL //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/364 <p>As bacias hidrográficas representam importantes elementos da paisagem geomorfológica. O presente <br>artigo tem a pretensão de demonstrar o arranjo dos corpos hídricos no Estado do Ceará segundo a política <br>nacional dos recursos hídricos. Será enfocado, dessa forma, o planejamento de bacias hidrográficas, <br>como forma de assegurar às águas qualidade compatibilizada com os usos mais diversificados a que são <br>destinadas, pois considera-se que as pesquisas voltadas para o planejamento e ordenamento territorial <br>através de estudos ambientais integrados podem ser fundamentais para as políticas públicas que visem <br>um melhor uso e ocupação do território a partir de elementos de caráter geomorfológico.</p> Ernane Cortez Lima Copyright (c) 2025 Ernane Cortez Lima https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/364 Thu, 20 Feb 2025 00:00:00 -0300 O ESTADO DA ARTE DE BACIAS DE DISSOLUÇÃO GNAMMAS EM AMBIENTES SEMIÁRIDOS //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/365 <p>O semiárido do Nordeste brasileiro apresenta uma diversidade morfológica de paisagens ainda pouco estudadas, sobretudo na perspectiva de sua gênese e evolução. Entre as várias micro-formas do relevo, destacam-se as Bacias de Dissolução, que são feições escavadas na rocha formadas sob a atuação do intemperismo químico ao longo do tempo. O objetivo central deste artigo é apresentar uma discussão teórica amparada tanto pela literatura nacional quanto internacional sobre os diferentes procedimentos técnicos para a caracterização de Bacias de Dissolução em ambientes semiáridos do Brasil e outras áreas do globo com relevos graníticos. Os resultados apontaram que trabalhar no âmbito da geomorfologia é necessário a adoção de técnicas de análise sedimentológica, estratigráfica, geoquímica e geocronológica. Essas técnicas permitem uma caracterização detalhada da dinâmica ambiental e seus processos genéticos e evolutivos, subsidiando informações para a reconstrução da paisagem. Logo, apresenta-se um conteúdo que possa ser útil para embasar futuros trabalhos com temáticas similares.</p> Jeovanes Lisboa da Silva Filho, Jonas Otaviano Praça de Souza Copyright (c) 2025 Jeovanes Lisboa da Silva Filho, Jonas Otaviano Praça de Souza https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/365 Tue, 01 Apr 2025 00:00:00 -0300 ABORDAGEM DA ETNOGEOMORFOLOGIA FLUVIAL EM ASSENTAMENTOS RURAIS NA BACIA DO RIO SÃO PEDRO (RJ) //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/366 <p><span style="font-weight: 400;">A Etnogeomorfologia Fluvial busca compreender os saberes vernaculares das comunidades sobre as dinâmicas fluviais, considerando os processos morfoesculturais, o manejo dos rios e as conexões culturais e simbólicas com os mesmos. A pesquisa foi realizada na planície fluvial da bacia do rio São Pedro, no norte do Rio de Janeiro, com foco nos saberes dos moradores do assentamento PDS Osvaldo de Oliveira, propondo uma taxonomia dos rios baseada nos conhecimentos locais. Utilizou-se a metodologia dos estilos fluviais e entrevistas semiestruturadas com o método “bola de neve”. Os resultados indicam quatro estilos fluviais, cinco nomenclaturas para os rios e seis tipologias de relevo. A pesquisa conclui que os saberes tradicionais são essenciais para revisar modelos ocidentais de gestão de rios, propondo abordagens participativas e sustentáveis.</span></p> Talita Florencio de Araújo, Mônica dos Santos Marçal Copyright (c) 2025 Talita Florencio de Araújo, Mônica dos Santos Marçal https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/366 Tue, 01 Apr 2025 00:00:00 -0300 DEGRADAÇÃO AMBIENTAL DO RIO POTI NO TRECHO URBANO DE CRATEÚS, CEARÁ, BRASIL //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/323 <p><span style="font-weight: 400;">O rio Poti vem sofrendo com o uso e ocupação do solo urbano de Crateús, que&nbsp; intensificou com a posse das Áreas de Proteção Permanente (APPs) e perda das características do sistema fluvial. O objetivo da pesquisa é analisar os impactos ambientais nas áreas de APP (Área de Preservação Permanente) do rio Poti no trecho urbano de Crateús. Como objetivos específicos: Identificar&nbsp; áreas de solo exposto APP do rio Poti no trecho urbano de Crateús; Delimitar as áreas susceptíveis&nbsp; a inundação do rio Poti; Realizar levantamento fotográfico no período de cheia com uso de drone correlacionando com expansão urbana no leito do rio Poti. Assim, realizou-se visita in loco usando um VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado), Onde fotografou-se áreas de inundação do rio Poti. No entanto, constatou-se que o desmatamento e a ocupação do leito do rio vêm contribuindo para o assoreamento e riscos de enchentes.</span></p> <p><strong>Palavras-chave: </strong><span style="font-weight: 400;">Área de proteção Permanente. Impactos Ambientais. Rio Poti. Crateús.</span></p> Francisco Bruno de Souza Soares, Cleuton Almeida da Costa Copyright (c) 2025 Francisco Bruno de Souza Soares, Cleuton Almeida da Costa https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/323 Mon, 05 May 2025 00:00:00 -0300 GEOGRAFIA, EDUCAÇÃO CONTEXTUALIZADA E O ESTUDO DOS RISCOS //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/370 <p>O ensino dos riscos na Ciência Geográfica busca articular os saberes escolares e os conhecimentos do cotidiano, promovendo uma educação crítica e contextualizada. A pesquisa foi realizada em uma escola no bairro Pirambu, em Fortaleza, envolvendo a participação ativa dos alunos na identificação e análise dos riscos socioambientais do território. A proposta incluiu atividades de campo, mapeamentos participativos e rodas de conversa, possibilitando a construção de uma taxonomia local dos riscos. Utilizou-se entrevistas semiestruturadas e registros visuais produzidos pelos próprios estudantes. Os resultados revelam percepções diversas sobre enchentes, deslizamentos e contaminação ambiental, além de estratégias populares de enfrentamento. A experiência demonstrou que a escuta ativa e o protagonismo estudantil são fundamentais para o ensino dos riscos de forma integrada à realidade vivida.</p> YASMIM TARGINO CHAVES, CLEIRE LIMA DA COSTA FALCÃO Copyright (c) 2025 YASMIM TARGINO CHAVES, CLEIRE LIMA DA COSTA FALCÃO https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/370 Mon, 05 May 2025 00:00:00 -0300 CARTILHA INFORMATIVA/EDUCATIVA COMO RECURSO DE DIVULGAÇÃO DO GEOPATRIMÔNIO E PATRIMÔNIO CULTURAL DO MUNICÍPIO DE PIRIPIRI, PIAUÍ, BRASIL //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/381 <p>Na divulgação científica ambiental dialogar com o público em geral é preciso para que o conhecimento científico produzido atinja seu objetivo final, no entanto, nem sempre é fácil construir essa ponte entre esses universos. Mas com o uso de cartilhas educativas, que são pequenos livros com fins pedagógicos, é possível apresentar conceitos científicos de maneira didática, objetiva e sintética. O presente artigo apresenta a cartilha intitulada “Divulgando as belezas naturais e culturais de Piripiri, PI, Brasil” que teu seu conteúdo baseado em uma dissertação construída sobre o município. O conteúdo da cartilha versa sobre o Geopatrimônio (patrimônio natural) e o Patrimônio Cultural do município de Piripiri, Piauí apresentando alguns conceitos científicos, os pontos turísticos com imagens retratando os potenciais diversos desses locais. Como objetivos deste texto tem-se a apresentação dessa cartilha informativa e educativa, além de mostrar a metodologia de construção desse produto que pode ser utilizado por diferentes públicos. Conclui-se que as cartilhas podem e devem ser consideradas no trabalho de divulgação científica e proteção do meio ambiente, já que com sua linguagem mais simples - mas tratando de temas importantes - e com fotos destacando as belezas e fragilidade dos pontos turísticos é possível esperançar uma sensibilização do público em geral e uma preservação do Meio Ambiente para as futuras gerações.</p> João Cassiano Pinto de Amorim, Cláudia Maria Sabóia de Aquino Copyright (c) 2025 João Cassiano Pinto de Amorim, Cláudia Maria Sabóia de Aquino https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/381 Mon, 07 Jul 2025 00:00:00 -0300 GEODIVERSIDADE E GEOMORFOSSÍTIOS NO MUNICÍPIO DE ASSUNÇÃO DO PIAUÍ, NORDESTE BRASILEIRO //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/384 <p>O presente artigo tem como objetivo realizar um levantamento da geodiversidade e do patrimônio geológico e geomorfológico do município de Assunção do Piauí, Centro Norte do Piauí. A metodologia apoiou-se em levantamento bibliográfico, inspeção a campo para identificação e caracterização da área a partir de preenchimento de ficha de inventário proposta por Oliveira (2015). A relevância da temática e a carência de estudos no estado justificam a realização da pesquisa. O município estudado revela potencialidades do ponto de vista de seu patrimônio geológico e geomorfológico. Conclui-se que todos os geomorfossítios apresentam valores excepcionais dessa forma, recomenda-se a implantação de infraestrutura por parte do poder público com vista a exploração dos mesmos de modo sustentável, vindo a favorecer a geração de renda na região. Vale ressaltar que esses estudos nesse viés auxiliam na identificação de áreas que apresentam elementos da geodiversidade com algum valor associado, o que pode contribuir, por exemplo, para futuros projetos de ordenamento territorial.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Natureza Abiótica. Patrimônio Geológico. Patrimônio Geomorfológico</p> Francisca Vanessa Franco Ferreira, Helena Vanessa Maria da Silva, Cláudia Maria Sabóia de Aquino, Renê Pedro de Aquino Copyright (c) 2025 Francisca Vanessa Franco Ferreira, Helena Vanessa Maria da Silva, Cláudia Maria Sabóia de Aquino, Renê Pedro de Aquino https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/384 Tue, 29 Jul 2025 00:00:00 -0300 DINÂMICA HÍDRICA EM VERTENTE COM SOLO CASCALHO ARENOSO NO CHAPADÃO DO DIAMANTE – SERRA DA CANASTRA //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/391 <p>O Parque Nacional da Serra da Canastra abriga em seu interior diferentes paisagens, as quais dão origem a nascentes de grandes bacias hidrografias do território brasileiro. Visto sua importância, faz-se necessário a compreensão das formas de funcionamento destes locais. Neste sentido, este trabalho tem por objetivo de analisar e compreender as características físico-hídricas do solo de uma área representativa do Chapadão do Diamante, caracterizada por uma cobertura cascalho-arenosa com blocos quartziticos. Para tal, foram utilizados em campo um simulador de chuvas e um infiltrômetro de anéis. Os resultados indicaram que o ambiente exibiu alta capacidade de infiltração de água, sendo encontrados baixos valores escoados. Os valores remetem as caraterísticas fisiográficas locais, onde o ambiente exibiu vegetação que proporcionou ampla cobertura da superfície, solos arenosos não compactados e com grande presença de bioporos advindos da ação das raízes das plantas assim como da escavação de pequenos animais. Os altos valores de infiltração indicam que estas áreas se comportam como locais recarga, sendo importantes mantenedoras das condições ambientais locais assim como contribuintes para perenidade dos cursos d’água de suas proximidades. Neste sentido, os benefícios de sua conservação extrapolam suas áreas de ocorrência.</p> JEFFERSON GOMES CONFESSOR, LARA LUIZA SILVA, ANNA BEATRIZ PEREIRA DOS SANTOS, SAMUEL RESENDE VIANA, SILVIO CARLOS RODRIGUES Copyright (c) 2025 JEFFERSON GOMES CONFESSOR, LARA LUIZA SILVA, ANNA BEATRIZ PEREIRA DOS SANTOS, SAMUEL RESENDE VIANA, SILVIO CARLOS RODRIGUES https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/391 Fri, 15 Aug 2025 00:00:00 -0300 ESTUDO DE MORFOLOGIA ESPACIAL E COMPORTAMENTAL NO PARQUE SOBRALENSE LAGOA DA FAZENDA //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/393 <p>O presente artigo traz um estudo no parque Lagoa da Fazenda, Sobral, Ceará, através de abordagens morfológica espacial e comportamental. Este trabalho tem como objetivo discutir sobre os aspectos morfológicos indicados pela literatura, relacionados à promoção da vitalidade urbana, que são ocupados pelos usuários do parque Lagoa da Fazenda. O estudo de caso utilizou-se de levantamentos físicos, observações sistematizadas e registros fotográficos. Os resultados mostraram que a alta diversidade no uso do solo no entorno do parque, a existência de aberturas nos imóveis voltadas para o espaço público e os diversos elementos para sentar no parque possibilitam movimentação de pessoas para atividades de passagem e de permanência no local, ampliando a sensação de segurança e conforto dos usuários. Entretanto, para potencializar e manter a vitalidade do parque foi detectado melhorias como: aumento do horário de funcionamento dos estabelecimentos; implementação de medidas para redução de velocidade de veículos automotores no entorno do parque; acessibilidade nas calçadas que levam ao parque; reparo e manutenção dos equipamentos aeróbicos e recreativos; e ampliação de áreas de sombreamento. Portanto, o espaço livre público deve ser convidativo a população para o desenvolvimento de atividades sociais e de lazer, gerando qualidade de vida urbana, logo vitalidade, o que deve ser levado em consideração no planejamento urbano.</p> Aldecira Gadêlha Diogenes , Geisa do Nascimento Frota, Maria Elisa Zanella Copyright (c) 2025 Aldecira Gadêlha Diogenes , Geisa do Nascimento Frota, Maria Elisa Zanella https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/393 Wed, 15 Oct 2025 00:00:00 -0300 ANÁLISE MULTITEMPORAL DA EVOLUÇÃO DOS MEANDROS DO RIO MEARIM COMO RECURSO PARA GESTÃO TERRITORIAL //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/394 <p>A utilização das técnicas de sensoriamento remoto, foco do presente estudo, é embasado na compreensão das características que um dado elemento da superfície da terra assume em um determinado produto de sensoriamento remoto. O baixo Mearim tem como maior característica a meandricidade. Para elaboração do trabalho foram utilizadas imagens Landsat correspondentes ao período de 40 anos de 1975 a 2015. Foi feito a vetorização e cálculo de área para posterior analise temporal. Na sequência utilizou-se o recurso DSAS para realização de prognósticos futuros até o ano de 2055. A partir dos resultados gerados observou-se que para a linha de margem dos meandros, no cenário mais crítico de 2015, temos o comprometimento dos postes 4, os postes 9 e 10; os postes 12 e 13; os postes 14 e 15 e o poste 22. Quando é considerada a maior taxa de avanço anual observada (4,75m por ano) para um intervalo de 40 anos, teremos um avanço de 190 m, comprometendo principalmente os postes 8 e 15 a 17. Os resultados evidenciaram a necessidade de mudança de toda a linha de transmissão para uma distância de 200m a 250m da atual margem do meandro próximo aos postes de 1 a 18.</p> Deuzanir da Conceição Amorim Lima, Flávia Rebelo Mochel, André Luis Silva do Santos, Denilson da Silva Bezerra Copyright (c) 2025 Deuzanir da Conceição Amorim Lima, Flávia Rebelo Mochel, André Luis Silva do Santos, Denilson da Silva Bezerra https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/394 Wed, 15 Oct 2025 00:00:00 -0300 GEOTECNOLOGIAS APLICADAS À IDENTIFICAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DO RELEVO COMO SUBSÍDIO À GESTÃO TERRITORIAL //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/395 <p>O modelado terrestre é um componente do meio natural que apresenta uma diversidade enorme de tipos e formas, onde suas características podem facilitar ou impossibilitar a apropriação e ocupação dos diferentes compartimentos geomorfológicos. É sobre o relevo que a sociedade fixa estruturas residenciais ou de serviços, sem considerar um planejamento territorial adequado, uma vez que, essa gestão subsidia e orienta à ocupação, considerando a fragilidade/vulnerabilidade dos compartimentos. Neste sentido, a pesquisa objetiva aplicar as geotecnologias na identificação das características do relevo, com o propósito de fornecer subsídios técnicos e espaciais que contribuam para a gestão territorial. Para o alcance do objetivo proposto foram desenvolvidos os seguintes procedimentos metodológicos: levantamento bibliográfico e cartográfico; análise e interpretação de imagens de satélite, mapeamento temático (geologia, hipsometria, declividade, formas do terreno e unidades de relevo) e por fim os trabalhos de campo. A partir do uso da bacia hidrográfica como unidade de análise, identificou-se as principais características do relevo, considerando suas particularidades e as ações antrópicas sobre estes e seus efeitos. Conclui-se que a aplicação das geotecnologias na identificação das características do relevo fornece subsídios técnicos e científicos para o uso adequado dos recursos naturais, assim como a ocupação congruente do espaço geográfico.</p> Ricardo Gonçalves Santana, Quésia Duarte da Silva, Dayana Serra Maciel Copyright (c) 2025 Ricardo Gonçalves Santana, Quésia Duarte da Silva, Dayana Serra Maciel https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/395 Wed, 15 Oct 2025 00:00:00 -0300 MONITORAMENTO DA EROSÃO COSTEIRA NO LITORAL DO RIO GRANDE DO NORTE ATRAVÉS DA FERRAMENTA CASSIE: O CASO DA PONTA DO SANTO CRISTO – TOUROS/RN //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/396 <p>A Zona Costeira (ZC) corresponde ao espaço geográfico de interação ar-mar-terra, caracterizado por uma diversidade de ecossistemas sob influência de dinâmicas naturais e antrópicas. Intervenções humanas, por vezes inadequadas, impedem que os ambientes exerçam serviços ecossistêmicos importantes na proteção costeira. No Rio Grande do Norte, a ZC abrange 29 municípios e cerca de 410 km de litoral. Estudos indicam que a variação da linha de costa no litoral oriental do estado apresenta altos índices de erosão costeira (até -2,76 m/ano) diferindo do litoral setentrional, sobretudo, na ocupação dos espaços. Este estudo analisa o processo erosivo na Ponta do Santo Cristo – Touros/RN e áreas adjacentes, entre 2012 e 2024, por meio de abordagem qualitativa (registros fotográficos), e quantitativa (ferramenta CASSIE), evidenciando os impactos ocasionados. Em pouco mais de três anos de monitoramento de campo, observou-se a perda parcial de estruturas instaladas, e recuos da linha de costa variando entre -5 m/ano e -25 m/ano (2016-2024). Diante de um contexto de mudanças climáticas, elevação do nível do mar e expansão urbana desordenada, é urgente a necessidade de refletir sobre estratégias que conciliem conservação ambiental e uso sustentável dos territórios costeiros.</p> Cíntia Brito, Hayane Montenegro de Aquino Carmo, Rosa Maria Pinheiro de Oliveira Copyright (c) 2025 Cíntia Brito, Hayane Montenegro de Aquino Carmo, Rosa Maria Pinheiro de Oliveira https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/396 Wed, 15 Oct 2025 00:00:00 -0300 ANÁLISE ESPAÇO-TEMPORAL DOS PROCESSOS EROSIVOS FLUVIAIS NA ORLA DE PARINTINS, AMAZONAS //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/397 <p>O estudo apresenta uma análise espaço-temporal dos processos erosivos fluviais na orla de Parintins, Amazonas. Identificando o quanto houve de recuo da margem através de dados de sensoriamento remoto. Analisando os processos de erosão fluvial e as perdas econômicas, sociais e culturais. Identificando as zonas de risco e perigo na atualidade. O objetivo principal é examinar os processos erosivos ao longo do tempo, utilizando tecnologias modernas para proporcionar uma compreensão detalhada das dinâmicas fluviais e auxiliar no planejamento urbano e ambiental. Os processos metodológicos, foi observações In Loco, anotações no caderno de campo das áreas de risco e das zonas de perigo, uso de celular A30s Sansung para as fotografias. As imagens orbitais foram adquiridas de fontes gratuitas e processadas para identificar áreas de erosão, enquanto os levantamentos aerofotogramétricos, realizados com Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP), modelo DJI Mini 2, forneceram dados detalhados da topografia e das mudanças temporais, associado ao reconhecimento das áreas através de levantamento em campo. Os resultados revelaram padrões claros de erosão em várias partes da orla de Parintins, com variações significativas ao longo dos anos. afetando diretamente a orla da cidade de Parintins.</p> Edelson Gonçalves Marques, José Camilo Ramos de Souza, Francisco Davy Braz Rabelo Copyright (c) 2025 Edelson Gonçalves Marques, José Camilo Ramos de Souza, Francisco Davy Braz Rabelo https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/397 Wed, 15 Oct 2025 00:00:00 -0300