William Morris Davis - Revista de Geomorfologia //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia <p><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">A William Morris Davis é uma revista científica digital do Programa de Pós-<br />graduação em Geografia da Universidade Estadual Vale do Acaraú (PROPGEO-UVA), Ceará, e tem como objetivo ampliar em nível nacional e<br />internacional a publicação de artigos em geomorfologia, como forma de incentivar o crescimento desse ramo da ciência geográfica, bem como dar vazão a produção nacional e internacional sobre o tema.</span></span></p> <p><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">O americano William Morris Davis foi professor de Geografia da </span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Universidade Harvard (situada em Boston, Massachussets, EUA), entre o final do século XIX e o início do século XX. É considerado o “pai” da geomorfologia, e ficou conhecido pel</span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">a</span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"> elaboração do chamado “Ciclo de Erosão” (“Ciclo Geográfico” ou “Ciclo de Davis”), teoria que tem como hipótese, de forma simplificada, a evolução do relevo em etapas sucessivas, denominadas juventude, maturidade, senilidade. Com as teorias sobre pediplanação, e após a descoberta da Tectônica de Placas, o “Ciclo de Erosão” ficou desatualizado em diversos aspectos, mas guarda ainda muitos elementos importantes para a análise da evolução da paisagem geomorfológica, tal qual o papel da estrutura geológica e da tectônica na produção de grandes volumes de relevo. A Geomorfologia hoje, mais de um século depois do “Ciclo de Erosão”, apresenta uma diversidade e uma complexidade que Davis nunca imaginou, mas guarda a magia que ele vivenciou. William Morris Davis foi a inspiração inicial para a produção científica que trata do relevo, e a Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) presta aqui sua homenagem a esse grande cientista, na forma da publicação da “Willliam Morris Davis – Revista de Geomorfologia”. Senhores e senhoras geomorfológos e geomorfólogas, sejam bem-vindo(a)s.</span></span></p> pt-BR <p>This work is licensed under a <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/">Creative Commons Attribution 4.0 International License</a>.</p> <p>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</p> <ul> <li class="show">Autores mantém os direitos autorais e concedem a William Morris Davis o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License (CC-BY 4.0), que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.</li> <li class="show">Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</li> <li class="show">Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).</li> <li class="show">Autores são responsáveis pelo conteúdo constante no manuscrito publicado na revista.</li> </ul> williammorrisdavis@uvanet.br (José Falcão Sobrinho) ( ) Wed, 08 Jan 2025 17:31:57 -0300 OJS 3.3.0.13 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 PENSANDO A GEOCONSERVAÇÃO A PARTIR DA VALORAÇÃO DA GEODIVERSIDADE: ESTUDO APLICADO NO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO DO PIAUÍ (PI, BRASIL) //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/357 <p>O artigo tem como objetivo apresentar os principais valores da geodiversidade do município de Juazeiro do Piauí. A pesquisa parte do levantamento bibliográfico, trabalho de campo, avaliação qualitativa conforme ficha de Oliveira (2015) e valoração da geodiversidade da área de acordo com Murray Gray (2004). Foram identificados 10 geomorfossítios e 02 geossítios, com especial destaque para os valores intrínseco, funcional, econômico, estético, cultural, científico e educativo. Conclui-se que o trabalho de reconhecimento e classificação dos valores da geodiversidade é uma fonte de dados que subsidia a implantação de futuras medidas de geoconservação nesta área. Espera-se que o trabalho das diferentes esferas do poder público, aliadas a iniciativas privadas, em especial dos moradores locais, efetivem medidas que garantam a conservação, divulgação e promoção desta valiosa geodiversidade.</p> HELENA VANESSA MARIA DA SILVA, CLÁUDIA MARIA SABÓIA DE AQUINO, RENÊ PEDRO DE AQUINO Copyright (c) 2025 HELENA VANESSA MARIA DA SILVA, CLÁUDIA MARIA SABÓIA DE AQUINO, RENÊ PEDRO DE AQUINO https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/357 Wed, 08 Jan 2025 00:00:00 -0300 RELAÇÃO SOLO-RELEVO SOB INFLUÊNCIA DA ALTITUDE NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/358 <p>Os gradientes de altitude interferem nas propriedades físicas e químicas dos solos que compõe uma mesma unidade geomorfológica. O trabalho objetiva analisar a relação solo - relevo no maciço residual do Pico do Jabre. Como metodologia, foram coletadas amostras de solo nos horizontes dos perfis seguindo o esquema de Catena. A pesquisa resultou na ocorrência de Latossolos Vermelho-Amarelos, Argissolos Vermelho-Amarelos, Neossolos Litólicos e Neossolos Regolíticos. A variação destes solos reflete as condições de drenagem, transporte diferencial e deposição de sedimentos erodidos, que associados à processos pedogenéticos são responsáveis pelas diferenças morfológicas e pelos atributos físicos e químicos dos solos. Os relevos residuais da Caatinga desempenham um importante papel no fornecimento de dados para o entendimento da evolução da paisagem semiárida brasileira.</p> GABRYELLE DE FARIAS SOUSA, AILSON DE LIMA MARQUES, DEBORA COELHO MOURA, AURELIANA SANTOS GOMES, RODRIGO SANTANA MACEDO, MILTON CÉSAR COSTA CAMPOS, CRISTIANO DOS SANTOS SOUSA, FRANKLIN SALES DE ARAÚJO, EMANUEL DA COSTA CAVALCANTE, JOSÉ FÉLIX BRITO NETO, RAPHAEL MOREIRA BEIRIGO Copyright (c) 2025 GABRYELLE DE FARIAS SOUSA, AILSON DE LIMA MARQUES, DEBORA COELHO MOURA, AURELIANA SANTOS GOMES, RODRIGO SANTANA MACEDO, MILTON CÉSAR COSTA CAMPOS, CRISTIANO DOS SANTOS SOUSA, FRANKLIN SALES DE ARAÚJO, EMANUEL DA COSTA CAVALCANTE, JOSÉ FÉLIX BRITO NETO, RAPHAEL MOREIRA BEIRIGO https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/358 Wed, 08 Jan 2025 00:00:00 -0300 AVALIAÇÃO DA GEODIVERSIDADE DO SEGUNDO PLANALTO PARANAENSE COMPARANDO CÉLULAS DE QUANTIFICAÇÃO DE TAMANHOS DISTINTOS //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/356 <p>O presente artigo enfatiza índices de geodiversidade gerados por sobreposição de grades em bases cartográficas do meio abiótico do Segundo Planalto Paranaense. Buscando a definição da grade mais compatível com a escala cartográfica das bases (1: 250.000), comparou-se células de grade em dois tamanhos (25 x 25 km e 12,5 x 12,5 km). Os resultados indicaram variações consideráveis nos padrões de distribuição e na proporção das classes de geodiversidade (Muito Baixa, Baixa, Média, Alta e Muito Alta), mas considerando os parâmetros e escala adotados, considera-se que a grade formada por células de 12,5 x 12,5 km consegue representar, de maneira mais expressiva, os núcleos de maior ou menor geodiversidade da área de estudo. Constata-se, entretanto, a necessidade de ampliação de testes comparativos, incluindo distintos formatos e tamanhos de células, algoritmos e operações de análise espacial.</p> MILENA RODRIGUES MUDRE , JULIO MANOEL FRANÇA DA SILVA Copyright (c) 2025 MILENA RODRIGUES MUDRE , JULIO MANOEL FRANÇA DA SILVA https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/356 Wed, 08 Jan 2025 00:00:00 -0300 GEOMORFOLOGIA URBANA E ANÁLISE AMBIENTAL DE SOBRAL, CEARÁ, BRASIL //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/359 <p>Os componentes ambientais e a Geomorfologia Urbana do perimetro urbano presente no distrito sede de Sobral, no estado do Ceará, Brasil é diversa e perpassa por muitos nuances desde sua colonização, ocupação e configuração contemporânea sob os seus relevos urbanos. A Geomorfologia Urbana é o estudo das formas, processos e dinâmicas dos relevos presentes no perímetro urbano delimitado. Assim, carecendo analisar como se configurou a construção da forma, do processo e da dinâmica pela análise ambiental da Geomorfologia Urbana do distrito sede de Sobral, Ceará tornou-se o objetivo do presente ensaio. a metodologia essencial dessa pesquisa, fundamentou-se na Análise Geossistêmica e na compreensão dos relevos urbanos como um sistema integrado, adequando-os a realidade do Semiárido Nordestino Brasileiro. Os resultados apontaram que uma ampla alteração para expandir a área urbana, reduzir, ou mantendo a planície fluviolacustre, na qual removeu as vegetações arbórea e arbustiva, possibilitando a supressão associado do desaparecimento dos recursos hídricos (rios, lagos e lagoas próximos do Rio Acaraú) e com as alterações possibilitando o aumento significativo das áreas de solos exposto.</p> FRANCISCO LEANDRO DA COSTA SOARES, JOSE FALCAO SOBRINHO Copyright (c) 2025 FRANCISCO LEANDRO DA COSTA SOARES, JOSE FALCAO SOBRINHO https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 //williammorrisdavis.uvanet.br/index.php/revistageomorfologia/article/view/359 Wed, 08 Jan 2025 00:00:00 -0300