VULNERABILIDAD NATURAL A LA EROSIÓN COMO INDICADOR DE SUSCEPTIBILIDAD A LA DESERTIFICACIÓN EN LA CUENCA DEL RÍO APODI-MOSSORÓ, RN, BRASIL / VULNERABILIDADE NATURAL À EROSÃO COMO INDICADOR DE SUSCETIBILIDADE À DESERTIFICAÇÃO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO AP
DOI:
https://doi.org/10.48025/ISSN2675-6900.v5n3.2024.655Palavras-chave:
Erosão, Geoambiental, Degradação ambiental, Semiárido, Rio Apodi-MossoróResumo
O estudo do meio físico busca compreender a ordem natural de seus componentes, por diferentes perspectivas. A de abordagem integrada, se dedica a compreender a interface sociedade e a natureza, e as consequências dessa relação. Entre essas consequências, existe a desertificação, entendida como uma degradação ambiental avançada que reduz as potencialidades da terra por limitações dos recursos naturais e pela pressão humana, de ocorrência em áreas de clima árido, semiárido e subúmido seco. Por isso diversos fatores contribuem para o processo, entre eles a erosão, problema também sistêmico, que destrói o solo. Baseado nisso, este trabalho objetiva analisar como a metodologia da vulnerabilidade natural à perda de solo, de Crepani et al. (2001), pode servir de indicador de suscetibilidade à desertificação no semiárido brasileiro, tendo como área territorial de experimento a bacia hidrográfica do Apodi-Mossoró. É um trabalho de natureza quali-quantitativa com variáveis da natureza física. Constatou-se que a metodologia é válida, uma vez que se deu considerando os aspectos inerentes à erosão e ao fenômeno da desertificação. Verificou-se que os índices de suscetibilidade na bacia variaram entre moderadamente estável, medianamente estável/vulnerável e moderadamente vulnerável.
Referências
ANA. Agência Nacional de Águas. Conjuntura dos recursos hídricos no Brasil: regiões hidrográficas brasileiras. Edição Especial. Brasília: ANA, 2021.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (PAN-BRASIL). Brasília: Edições MMA, 2004.
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico. 2022.
BRASIL. Ministério de Minas e Energia. Projeto RADAMBRASIL. Folha SB.24/25. Jaguaribe/Natal. Rio de Janeiro, 1981. (Levantamento de recursos naturais).
CARVALHO, R. G. de (Org.). Rio Apodi-Mossoró [recurso eletrônico]: Meio ambiente e planejamento. Mossoró - RN: EDUERN, 2021.
CPRM. Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais. Projeto geologia e recursos minerais do Estado do Rio Grande do Norte: Mapa geológico e Mapa de recursos minerais. Dados vetoriais (SIG). Disponível em: https://rigeo.cprm.gov.br/handle/doc/22401. Acesso em: 21 jan. de 2023.
CREPANI, E. et al. Zoneamento ecológico-econômico. In: FLORENZANO, T. G. (org.) Geomorfologia: conceitos e tecnologias atuais. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. p. 285-318.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. Bacias e divisões hidrográficas do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2021.
MATALLO JUNIOR, H. Indicadores de Desertificação: histórico e perspectivas. Brasília: UNESCO, 2001.
NASCIMENTO, F. R. O fenômeno da desertificação. Goiânia: Ed. UGG, 2013.
NASCIMENTO, F. R. do. Global environmental changes, desertification and sustainability. Springer, Latin American Studies, 2023.
PRODANOV, C. C.; FREITAS, E. C. de. Metodologia do trabalho científico [recurso eletrônico]: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2 ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013.
CGEE. Desertificação, degradação da terra e secas no Brasil. Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, Brasília, 2016.
William Morris Davis - Revista de Geomorfologia, v. 5, n. 3, de setembro de 2024,
p. 54-64. https://doi.org/10.48025/ISSN2675-6900.v5n3.2024.655
CEBERS 4A. Satélite Cebers 4A. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), 2023.
SANTOS, R. F. dos. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2004.
SOUZA, A. C. N.; SOUZA, S. D. G.; SOUSA, M. L. M. S. Sistemas de indicadores de desertificação no Semiárido brasileiro: uma revisão sistemática integrativa da literatura. Geografares, Vitória, v. 3, n. 36, p. 59–77, 2023. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/geografares/article/view/38982. Acesso em: 10 mar. 2024.
SOUZA, A. C. N. Suscetibilidade à desertificação em sistemas ambientais no embasamento cristalino da bacia hidrográfica do Apodi-Mossoró, Rio Grande do Norte, Brasil. 2023. 158 p. Dissertação (Mestrado em Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Dinâmicas Territoriais no Semiárido). Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, 2023a.
SOUZA, S. D. G. Uso ocupação e suscetibilidade à desertificação na porção sedimentar da bacia hidrográfica do rio Apodi-Mossoró, RN, Brasil. 2023. 130p. Dissertação (Mestrado em Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Dinâmicas Territoriais no Semiárido). Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, 2023b.
TRICART, J. Ecodinâmica. Rio de Janeiro: IBGE/SUPREN, 1977.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 SÉRGIO DOMICIANO GOMES DE SOUZA, ANNY CATARINA NOBRE DE SOUZA, MARIA LOSÂNGELA MARTINS DE SOUSA, FLÁVIO RODRIGUES DO NASCIMENTO
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem a William Morris Davis o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License (CC-BY 4.0), que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
- Autores são responsáveis pelo conteúdo constante no manuscrito publicado na revista.