CLASSIFICATION OF THE RELIEF OF DEFORESTED AREAS IN THE CERRADO OF TOCANTINENSE IN THE PERIOD FROM 2012 TO 2022 / CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO DAS ÁREAS DESMATADAS NO CERRADO TOCANTINENSE NO PERÍODO DE 2012 A 2022
DOI:
https://doi.org/10.48025/ISSN2675-6900.v5n2.2024.632Palavras-chave:
Desmatamento, Relevo, Cerrado tocantinenseResumo
O artigo aborda o desmatamento no Cerrado tocantinense no período de 2012 a 2022. Devido a sua importância biogeográfica, destaca-se a preocupação crescente associada ao desmatamento, que se manifesta principalmente em áreas com relevos classificados como planos e suavemente ondulados. O estado de Tocantins, inserido no MATOPIBA, surge como epicentro da intensificação agrícola, resultando em impactos socioambientais significativos. O estudo utiliza dados de desmatamento do PRODES Cerrado, fornecidos pelo INPE, e dados de modelos digital de elevação produzidos pelo SRTM para analisar as relações entre os desmatamentos e as características do relevo, evidenciando a predominância do desmatamento em áreas planas e suavemente onduladas. O cenário revela uma degradação expressiva de 9,5% do Cerrado tocantinense neste recorte temporal, indicando a urgência de ampliar áreas protegidas e considerar as diretrizes do Código Florestal. Palavras-chave: Desmatamento; Relevo; Cerrado tocantinense.
Referências
AZEVEDO, Tasso; ROSA, Marcos Reis; SHIMBO, Júlia Zanin; OLIVEIRA, Magaly Gonzales. Relatório Anual do Desmatamento no Brasil 2020. 2021. 93p. MapBiomas, São Paulo, 2021. http://alerta.mapbiomas.org
BRASIL. Lei n° 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm. Acesso em: 15 nov. 2023.
BOLSON, S. H. O cerrado nas metas brasileiras do acordo de paris: a omissão do estado brasileiro com o desmatamento na cumeeira da américa do sul. Revista de Direito Ambiental E Socioambientalismo, Salvador, v. 4, n. 1, p. 112 – 131, 2018.
COLLICCHIO, Erich; ROCHA, Humberto; VICTÓRIA, Daniel; ANDRADE, André. Agricultura e Mudanças do Clima no Estado do Tocantins: Vulnerabilidade, Projeções e Desenvolvimento. Cenários Prospectivos de Mudanças Climáticas para o Estado do Tocantins; Capítulo 6. Palmas - Tocantins, 2022. 133-163p.
DUARTE, S. C. Análise de impactos socioambientais da expansão do agronegócio no Tocantins: o caso do Prodoeste. Revista Tocantinense de Geografia, Araguaína – Tocantins, n.12, 157-174p. 2018.
EMBRAPA. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. 5ª edição, Brasília, DF : Embrapa, 2018. 356 p.
FERREIRA, Yara Cruz; SOLER, Luciana S.; MARQUES, Alexandre; RODIANI, Rafael; OMETTO, Jean. Mapeamento de áreas potenciais para redd+ como mecanismo de pagamento por serviço ambiental no cerrado tocantinense. 2019. 4p. XIX Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, INPE, Santos -SP, 2019.
GARCIA, Fanuel Nogueira; FERREIRA, Laerte Guimarães; LEITE, Juliana Ferreira. Áreas Protegidas no Bioma Cerrado: fragmentos vegetacionais sob forte pressão. 2011. 8p. XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, INPE, Curitiba -PR, 2011.
IBGE. Biomas do Brasil. Vetores; Escala 1:250.000. (2019). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/geociencias/informacoes-ambientais/estudos-ambientais/15842-biomas.html . Acesso em: 15 out. 2023.
IBGE. Censo Demográfico - 2022. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2022. Disponível em: https://censo2022.ibge.gov.br/panorama/?utm_source=ibge&utm_medium=home&utm_campaign=portal/ . Acessado em: 14 de dezembro de 2023.
INPE. Instituto Nacional De Pesquisas Espaciais. Coordenação Geral de Observação da Terra. Programa De Monitoramento Da Amazônia E Demais Biomas. Desmatamento – Cerrado – Disponível em: http://terrabrasilis.dpi.inpe.br/downloads/ .
MAURANO, Luis Eduardo P.; ALMEIDA, Cláudio Aparecido de; MEIRA, Maurício Braga. Monitoramento do Desmatamento do Cerrado Brasileiro por Satélite. 2019. p. 3175-3182. XIX Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, Santos - SP. 2019.
MESSIAS, Cassiano Gustavo; FERREIRA, Marcos César; AFFONSO, Adriana; MAURANO, Luis Eduardo P. Distribuição espacial do desmatamento de fitofisionomias no Cerrado brasileiro: uma análise a partir dos dados do sistema PRODES. v. 1, p. 299-312. In: Giovanni Seabra. (Org.). Educação ambiental: uso, manejo e gestão dos recursos naturais. 1ed.: Barlavento, 2022.
RAUSCH, L. L.; SCHELLY, I.; BRANDÃO JR., A.; et al. Soy expansion in Brazil’s Cerrado. Conservation Letter, Madison – USA, fev. 2019.
RIBEIRO, J. F., WALTER, B. M. T. Fitofisionomias do bioma Cerrado. p. 89-166. In: SANO, S. M., ALMEIDA, S. P. de. (ed.) Cerrado: ambiente e flora. Embrapa-CPAC: Planaltina. 1998.
ROCHA, G. A. O grande manancial do Cone Sul. Estudos avançados p. 191-212 (30), 1997.
ROSS, J. L. S. Relevo brasileiro: planaltos, planícies e depressões. Novos Caminhos da Geografia, Editora Contexto, São Paulo. 1999
SANO, Edson E.; ROSA, Roberto; BRITO, Jorge L. S.; FERREIRA, Laerte G. Land Cover Mapping of the Tropical Savanna Region in Brazil. Environmental Monitoring & Assessment, Embrapa Cerrado, v. 166, p. 113–124. Planaltina, DF. 2010.
SANTANA, Helena Maria de Paula; SANO, Edson Eyji; BEZERRA, Heleno da Silva. Formações vegetacionais do Cerrado em unidades de conservação de proteção integral no estado do Tocantins. XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Curitiba, PR, Brasil, INPE p.1820, maio de 2011.
SILVA, I. C. O., Silva, M. B., - Qualificação dos dados de desmatamento no estado do Tocantins, porção do cerrado brasileiro, utilizando dados do prodes e terraclass. XX Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, Florianópolis – SC, Brasil, INPE p.791, abr. 2023.
SILVA, I. S., Pettinati, D. R., Soler, L. S. Desmatamento no Cerrado brasileiro: Uma análise das ecorregiões Araguaia Tocantins, Alto Paranaíba e Paraná Guimarães. XX Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, Florianópolis – SC, Brasil, INPE p.704, abr. 2023.
SILVA, Luis Antônio G. C., 2007. Biomas presentes no estado do tocantins. Nota Técnica. Biblioteca Digital da Câmara dos Deputados. Centro de Documentação e Informação. Coordenação de Biblioteca. http://bd.camara.gov.br
SIQUEIRA, L. N., Radic, L. F. A degradação do cerrado e a questão hídrica sul-americana: possíveis implicações jurídicas para o brasil. Revista Vertentes do Direito, Tocantins, vol 08. n.01, p. 470 – 490, fev. 2021.
SOUZA, J. C. de; MARTINS, P. T de A.; DRUCIAKI, V. P. Uso e cobertura do solo no Cerrado: panorama do período de 1985 a 2018. Élisée - Revista de Geografia da UEG, Goiás, v.9, n.2, e922020, jul./dez. 2020
SOUZA, L. B; BARROS, J. R. Agronegócio e ambiente no Cerrado tocantinense: um panorama dos municípios com base em indicadores. Ateliê Geográfico, Goiânia-GO, v. 13, n. 1, p. 124 – 149, abr. 2019.
STRASSBURG, B. B. N. et al., Moment of truth for the Cerrado hotspot. Nature Ecology & Evolution, v. 1, Article Number: 0099, 2017.
TOCANTINS. Secretaria do Planejamento e da Modernização da Gestão Pública - SEPLAN. Superintendência de Pesquisa e Zoneamento Ecológico-Econômico. Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico - DZE. SOUSA, Paulo Augusto Barros de; BORGES, Rodrigo Sabino Teixeira; DIAS, Ricardo Ribeiro (Org.). Atlas do Tocantins: subsídios ao planejamento da gestão territorial. 6. ed. rev. atu. Palmas: SEPLAN, 2012. 80 p.
WANTZEN, Karl M.; SIQUEIRA, Alberto; NUNES, Cátia da Cunha; SÁ, Maria de Fátima Pereira de. Stream-valley systems of the brasilian cerrado: impact assessment and conservation scheme. Aquatic Conservation: Marine and Freswater Ecosystems, v. 16, n. 7 p.713-732, 2006.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 ISADORA CARDOSO DE ASSIS CORRÊA, ANDRÉ BATISTA DE NEGREIROS, GABRIEL PEREIRA
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem a William Morris Davis o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License (CC-BY 4.0), que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
- Autores são responsáveis pelo conteúdo constante no manuscrito publicado na revista.