RISK OF EROSION OF THE COASTAL PLAIN OF THE STATE OF PIAUÍ / RISCO DE EROSÃO DA PLANÍCIE COSTEIRA DO ESTADO DO PIAUÍRISCO DE EROSÃO DA PLANÍCIE COSTEIRA DO ESTADO DO PIAUÍ
DOI:
https://doi.org/10.48025/ISSN2675-6900.v5n2.2024.629Palavras-chave:
Multicitério, Risco Ambiental, SIGsResumo
Este estudo teve como objetivo o mapeamento das áreas de risco de erosão da Planície costeira do Piauí, como forma de subsidiar o planejamento ambiental adequado da área de estudo. A área localiza-se na porção norte do litoral piauiense e no nordeste setentrional do Brasil, apresentando uma linha de costa de 66 km. Esta abrange quatro municípios, sendo eles: Ilha Grande de Santa Isabel, Parnaíba, Luís Correia e Cajueiro da Praia. A metodologia empregada baseou-se na análise de um método multicritério chamado de média ponderada e no uso do geoprocessamento e sensoriamento remoto. Assim, para elaboração do mapa foram consideradas as relações e interações de fatores do meio físico como: declividade, geomorfologia e geologia. Os resultados obtidos destacaram a presença de seis classes de risco a erosão, estas variando em diferentes graus que vão desde risco muito baixo a risco muito alto. Dessa forma, notou-se que as áreas que apresentam risco de erosão muito baixo, ocupa cerca de 25,75% da área de estudo e ocorre nas áreas mais planas da paisagem, e distribuem-se sobre toda a área do Grupo Barreiras. Já a classe de risco de erosão muito alto representa 5,89% da área de estudo o que corresponde a 51,70 km², está relacionada principalmente às dunas móveis presentes na planície costeira do estado, ao cordão arenoso e a praia. Contudo, observou-se que, os resultados da pesquisa poderão auxiliar pesquisadores e técnicos de órgãos públicos no planejamento de uso do solo e adoção de práticas conservacionistas na zona costeira piauiense.
Referências
BAPTISTA, E.M.C. Caracterização e importância ecológica e econômica dos recifes da zona costeira do Estado do Piauí. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente) – Universidade Federal do Piauí, Teresina, 2004, 289 f.
BARROS, Sergio R. S, WASSERMAN, Julio Cesar , LIMA,Gilson B. A. Risco Ambiental na zona costeira: uma proposta interdisciplinar de gestão participativa para os Planos de Controle a Emergências dos portos brasileiros. Revista da Gestão Costeira Integrada 10(2):217-227 (2010).
BASTOS, Rafaella Brasil, FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento, KOENING, Maria Luise, Machado, Raquel Corrêia de Assis, Muniz, Kátia. Caracterização de uma zona costeira tropical (ipojuca-pernambuco-brasil): produtividade fitoplanctônica e outras variáveis ambientais. Brazilian journal of aquatic science and technology. v.15, Nº1, 2011.
BRASIL. Ministério do Exército – Diretoria do Serviço Geográfico. Região Nordeste do Brasil. Folha SA 24 Y-A –V Bitupitá. [S.I.]: SUDENE/DSG, 1972. Escala: 1: 100.000.
BRASIL. Ministério do Exército – Diretoria do Serviço Geográfico. Região Nordeste do Brasil. Folha SA 24 Y-A-IV Parnaíba. [S.I.]: SUDENE/DSG, 1972. Escala: 1: 100.000.
CABRAL, Léya. J. R. S.; VALLADARES, G. S. Potencialidade agrícola dos solos litorâneos do estado do Piauí. In: Congresso Brasileiro de Ciência do Solo, 2015, Natal/ RN. Anais...do XXXV Congresso Brasileiro de Ciência do Solo, 2015.
CAMPOS, Alberto Alves ... [et al.]. A Zona Costeira do Ceará: Diagnóstico para a Gestão Integrada – Fortaleza: AQUASIS, 2003.
CARVALHO, Márcia Eliane Silva; FONTES, Arasy Losano. A Carcinicultura no Espaço Litorâneo Sergipano. Revista da Fapese, v.3, n. 1, p. 87-112, jan./jun. 2007.
CASTRO, Antônio Luiz Coimbra et al. Manual de desastres. vol. 1. Brasília: Ministério da Integração Nacional, 2007.
CAVALCANTI, A.P.B. Análise Integrada das Unidades Paisagísticas na Planície Deltaica do rio Parnaíba – Piauí/Maranhão. Mercator - Revista de Geografia da UFC, ano 03, número 06, 2004.
COSTA, J. J.; SOUZA, R. M.Paisagem costeira e derivações antropogênicas em sistemas dunares. Scientia Plena, Sergipe, v. 5, n. 10, p .105-403, 2009.
FUNDAÇÃO CENTRO DE PESQUISAS ECONÔMICAS E SOCIAIS DO PIAUÍ – FUNDAÇÂO CEPRO. 1990. Atlas do Estado do Piauí. Rio de Janeiro: IBGE. 26p.
LIMA, A. M. ; VALLADARES, G. S. ; AMORIM, João Victor Alves ; FROTA, Jéssica Cristina Oliveira . Riscos Associados a Solos do Delta do Parnaíba, Piauí. In: V congresso Brasileiro de Educação ambiental aplicada e gestão ambiental, 2016.
MAIA, L. P., MORAIS, Jader Onofre de. Aspectos históricos e evolução a médio prazo da costa de Fortaleza. In: I Simpósio de Processos Sedimentares e Problemas Ambientais na Zona Costeira Nordeste do Brasil, 1995, Recife-PE. Anais do I Simpósio de Processos Sedimentares e Problemas Ambientais na Zona Costeira Nordeste do Brasil, 1995.
MAIA, L P. Procesos costeros y balance sedimentario a lo largo de Fortaleza (NE-Brasil): Implicaciones para una gestión adecuada de la zona litoral. Tese de Doutorado. Universidade de Barcelona. 256p, 1998.
MARTIN, Louis; SUGUIO, Kenitiro.; FLEXOR, João M. et.al. Le quaternaire Marin brésilien (litoral pauliste, sud fluminense et bahianais). Paris: Cah. ORSTOM, v.11, n.1, 1980. p. 96-125.
MUEHE, D. Geomorfologia Costeira. In: GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. (org.) Geomorfologia: Uma atualização de bases e conceitos. 5 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.
MMA - Ministério do Meio Ambiente (2008a) – Documento Síntese sobre o I Simpósio Nacional sobre Erosão Costeira. MMA, 25p. Brasília, DF, Brasil.
MORAIS. J.O. de. Processos e Impactos Ambientais em Zonas Costeiras. Revista de Geologia da UFC, Fortaleza – CE, v.9, p. 141-292, 1996.
NEVES, Claudio Freitas; MUEHE, Dieter. Vulnerabilidade, impactos e adaptação a mudanças do clima: a zona costeira. Revista Parcerias Estratégicas, Vol. 13, Nº 27, 2008.
PAULA, Jorge Eduardo de Abreu. Dinâmica morfológica da planície costeira do estado do Piauí: evolução, comportamento dos processos costeiros e a variação da linha de costa. 249f. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Ciências Marinhas Tropicais, Fortaleza- Ceará, 2013.
PINHEIRO, L. S. Compatibilização dos processos morfodinâmicos e hidrodinâmicos com o uso e ocupação da praia da Caponga, Cascavel-CE. Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual do Ceará, 180 p., 2000.
SANTOS, A. R., PRANDINI, F.L. OLIVEIRA A.M.S. Limites ambientais do desenvolvimento: geociências aplicadas, uma abordagem tecnológica da biosfera. Public. da Associação Brasileira de Geologia de Engenharia (ABGE), 20 p. 1990.
SOUSA, Roneide dos Santos. Planície Costeira do Estado do Piauí: mapeamento das unidades de paisagem, uso e cobertura da terra e vulnerabilidade ambiental. 138f. (Mestrado em Geografia – Programa de Pós Graduação em Geografia, Universidade Federal do Piauí), Teresina, 2015.
SUGUIO, K. Dicionário de Geologia Sedimentar e áreas afins. Rio de Janeiro. Bertrand Brasil, p. 222, 1998.
VALLE, A. S. As obras de protecção e de reconstituição das praias de Espinho (Tema IV)”, in Recursos Hídricos, vol.9, nº3, 1989. p. 57-67.
VASCONCELOS, Fábio Perdigão. TURISMO, METRÓPOLE E MEIO AMBIENTE: conhecimento, riscos e decisões. INSTITUTO SUPERIOR E CENTRO EDUCACIONAL LUTERANO BOM JESUS/IELUSC, Joinville-SC, 2000.
VASCONCELOS, R.G.F. Estudo do fenômeno da erosão marinha na praia de Icaraí no município de Caucaia - Ceará. Monografia apresentada ao curso de Especialização em Segurança Pública e Defesa Civil. 2010, 61f.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 JÉSSICA CRISTINA OLIVEIRA FROTA, GUSTAVO SOUZA VALLADARES, JORGE EDUARDO DE ABREU PAULA
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem a William Morris Davis o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License (CC-BY 4.0), que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
- Autores são responsáveis pelo conteúdo constante no manuscrito publicado na revista.