RIVER MORPHOLOGIES IN A SEMI-ARID ENVIRONMENT: A CASE STUDY IN THE SERIDÓ RIVER BASIN, BRAZIL / MORFOLOGIAS FLUVIAIS EM AMBIENTE SEMIÁRIDO: ESTUDO DE CASO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SERIDÓ, BRASIL
Palavras-chave:
Rios intermitentes, Depósitos Quaternários, Semiárido, HidrogeomorfologiaResumo
A transferência de sedimentos através dos sistemas fluviais é cada vez mais compreendida com abordagens integradas, porém a maior parte dos estudos concentram-se em ambientes tropicais úmidos. O objetivo deste trabalho foi realizar a caracterização e mapeamento geomorfológico do ambiente fluvial em um trecho do Rio Seridó, no semiárido brasileiro. Utilizou-se o software QGIS, com uso de imagens do Google Earth, dados da CPRM, IBGE e ANA. O trecho analisado foi classificado como regime hidrológico intermitente, com vale aluvial com trechos rochosos (com feições de dissolução e fraturas), leito plano, não confinado, canais múltiplos, com presença de vegetação arbustiva e plantio. O entendimento da morfologia dos ambientes fluviais e da sua dinâmica, tem muito a contribuir com o planejamento ambiental e questões associadas ao uso e ocupação.
Referências
AB’SABER, A. N. Sertões e sertanejos: Uma Geografia Humana Sofrida. In: Dossiê Nordeste Seco. São Paulo/SP, Revista Estudos Avançados/USP. v. 13, n°36 – Maio/Agosto, 1999.
AB’SABER, A. N. Domínios de natureza no Brasil, potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.
ALMEIDA, B. G. D. E., DONAGEMMA, G. K., RUIZ, H. A., BRAIDA, J. A., VIANA, J. H. M., REICHERT, J. M. M., OLIVEIRA, L. B., CEDDIA, M. B., WADT, P. S., FERNANDES, R. B. A., PASSOS, R. R., DECHEN, S. C. F., KLEIN, V. A., TEIXEIRA, W. G. Comunicado Técnico 66: Padronização de Métodos para Análise Granulométrica no Brasil. Embrapa. Rio de Janeiro, 2012, 11p.
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (ANA). Plano de Recursos Hídricos da Bacia
Hidrográfica do Rio Piranhas-Açu: Resumo Executivo. Brasília: Agência Nacional de Águas
(ANA), 2016.
ANGELIM, L.A.A.; NESI, J.R.; TORRES, H.H.F.; MEDEIROS, V.C.; SANTOS, C.A.; JUNIOR, J.P.V.; MENDES, V.A. Geologia e Recursos Minerais do Estado Do Rio Grande Do Norte. Recife: CPRM - Serviço Geológico do Brasil, 2006.
BRIERLEY, G. J.; FRYIRS, K. River Styles a Geomorphic Approach to Catchment Characterization Implications for River Rehacbilitation in Bega Catchment, New South Wales, Australia. Environmental Management. v. 25, n° 6, p. 661-679, 2000. DOI: https://doi.org/10.1007/s002670010052
BRIERLEY, G.; FRYIRS, K.; OUTHT, D.; MASSEY, C. Application of the river styles framework as a basis for river management in new South Wales, Australia. Applied Geography, 22, 2002. p. 91 -122.
CHRISTOFOLETTI, A. Modelagem de sistemas ambientais.1. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2002. 236p.
CORRÊA, A. C. B., MACIEL, F., SOUZA, J. O. P., AZAMBUJA, R.N. & ARAÚJO, M. S. B. Estilos fluviais de uma bacia de drenagem no submédio São Francisco. Revista de Geografia - Recife, 26 (1), 2009. p. 181-215.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Manual técnico de geomorfologia, Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. – 2. ed. - Rio de Janeiro: IBGE, 2009. 182 p. – (Manuais técnicos em geociências, ISSN 0103-9598; n. 5).
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Secretaria de Recursos Hídricos. Atlas das áreas
susceptíveis à desertificação do Brasil / MMA, Secretaria de Recursos Hídricos,
Universidade Federal da Paraíba; Marcos Oliveira Santana, organizador. Brasília: MMA,
Coordenação Técnica de Combate à Desertificação, 2007.
MOLINAS, P. A. A gestão dos recursos hídricos no semiárido nordestino: a experiência cearense. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, 1, 1996. P. 67‑88. DOI: http://dx.doi.org/10.21168/rbrh.v1n1.p68-88
MONTGOMERY, D. R.; BUFFINGTON, J. M. Channel reach morphology in mountain drainage basins. GSA Bulletin. v. 109, n° 5, p. 596-611, 1997.
DOI: https://doi.org/10.1130/0016-7606(1997)109%3C0596:CRMIMD%3E2.3.CO;2
OLIVEIRA, L. A. F.; MAGALHÃES JR, A. P.; LIMA, L. B. S.; CARVALHO, A. Fatores condicionantes da configuração de fundos de vale colmatados na bacia do Alto-Médio Rio Pomba, Leste de Minas Gerais. Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 15, p. 639-657, 2014. DOI: http://dx.doi.org/10.20502/rbg.v15i4.494
POEPPL, R. E.; FRYIRS, K. A.; TUNNICLIFFE, J.; BRIERLEY, G. J. Managing sediment (dis)connectivity in fluvial systems. Science of the Total Environment, 736 (2020) 139627, 2020. DOI: https://doi.org/10.1016/j.scitotenv.2020.139627
ROSS, J. L. S. Ecogeografia do Brasil: subsídios para o planejamento ambiental. São Paulo, Oficina de textos, 2009.
SCHUMM, S. A The Fluvial System. New York, Wiley, 1977, 338 p.
SCHUMM, S. River Variability and Complexity. Cambridge, 2005. 220 p
SOCHAVA, V. B. Métodos em questão: o estudo de geossistemas. São Paulo, v.16. IG-USP, nº 16, p. 1-50, 1977.
SOUZA, J. O. P.; CORRÊA, A. C. B. Sistema fluvial e planejamento local no semiárido. Mercator, 11, 2012. p.149 -168.
SOUZA, J. O. P.; BARROS, A.C.M.; CORRÊA, A. C. B. Estilos fluviais num ambiente semiárido, Bacia do Riacho do Saco, Pernambuco. Finisterra, LI, 102, 2016, pp. 3-23
DOI: 10.18055/finis3737.
STEVAUX, J. C.; LATRUBESSE, E. M. Geomorfologia Fluvial. São Paulo: Oficina de Textos, 2017, 336 p.
THOMS, M. Floodplain-river ecosystems: lateral connections and implications of human interference. Geomorphology, v. 56, p. 335-349, 2003.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 MAYKON JONATA MEDEIROS DA SILVA, DÊNIS DOS SANTOS HILÁRIO, SARA FERNANDES FLOR DE SOUZA, JOSE YURE GOMES DOS SANTOS, DAVÍ VALE LOPES
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem a William Morris Davis o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License (CC-BY 4.0), que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
- Autores são responsáveis pelo conteúdo constante no manuscrito publicado na revista.