PERMANENT PRESERVATION AREA (APP) IN THE GLINT CONTACT OF IBIAPABA, IN THE MUNICIPALITY OF TIANGUÁ – CE: IDENTIFICATION, SPATIALIZATION AND ENVIRONMENTAL ANALYSIS

Authors

  • JOSÉ WEBEM MENDES DE HOLANDA FILHO Mestrando em Geografia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú
  • JANDER BARBOSA MONTEIRO Professor do Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Estadual Vale do Acaraú

DOI:

https://doi.org/10.48025/ISSN2675-6900.v5n1.2024.635

Keywords:

Environmental Analysis, Permanent Preservation Area, Ibiapaba’s Glint

Abstract

The Brazilian environmental guidelines, which started from the inclusion of environmental theme for the first time in a Brazilian Magna Letter in 1988, were materialized in Law 12.651/2012, known as the New Brazilian Forest Code. In it, for example, the protection limits of rivers, lakes, source rivers, plateaus and hills were instituted, having with it the main function of preserving the country's water resources, landscape, geological stability and biodiversity. In summary, the research aimed to identify the Permanent Preservation Areas (APP’s) in the region that is known as contact in Ibiapaba’s Glint (a term defended by some authors in addition to the nomenclature of Cuesta), with a study perimeter in an enclave belonging to the jurisdiction of the municipality of Tianguá. Subsequently, with the identification and spatialization, a socioenvironmental diagnosis of APP´s was carried out using the methodology of Integrated Environmental Analysis (AAI), with the identification of the geosystems (geology, geomorphology, hypsometry, pedology and phytoecology), related to the use and occupation of the site. Finally, it is exposed proposals of priorities in the environmental management of the area with the creation of a municipal geopark and a normative ordering of territorial management by the local public power, with specific legal hermeneutics of the peculiarities of the place debated.

References

ALMEIDA, F. F. M.; HASUI, Y.; BRITO NEVES, B. B. e FUCK, R. A. Brazilian structural provinces: an introduction. Earth-Science Reviews, v. 17, n. 1-2, p. 1-29, 1981.

BENTO, L. C. M. e RODRIGUES, S. C. O Geoturismo como instrumento em prol da divulgação, valorização e conservação do patrimônio natural abiótico – uma reflexão teórica. Revista Pesquisas em Turismo e Paisagens Cársticas. v. 3, n. 2, p. 55-65, 2010.

BERRY, L. & Rouxton, B. The Evolution of Hong-Kong Harbeur Basin. Zeits. Fur Geomorph., Berlim, 4, p. 97-115, 1957.

BERTALANFFY, Ludwig von. Teoria geral dos Sistemas. Trad. Francisco M.

Guimaraes. 2. Ed. Vozes: Brasilia, INL, 1975.

BERTRAND, G. Paysage et géographie physique globale: esquisse méthodologique. Revue géographique des Pyrénées et sud-ouest,v. 39, fasc. 3, p. 249-272, 3 fig., 2 pol. Phot.h.t. 1968.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Centro Gráfico, 1988.

BRASIL. Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Institui o novo código florestal brasileiro. Brasília, DF: Centro Gráfico, 2012.

BRASIL. Lei nº 6.938/ 1981, definiu uma Política Nacional do Meio Ambiente. Brasília, DF: Centro Gráfico, 1981.

BRITO NEVES B. B.; PASSARELLI C. R.; BASSEI M. A. S.; SANTOS E. J. Idades U-Pb em zircão de alguns granitos clássicos da Província Borborema. Revista do Instituto de Geociências – USP. Geol. USP Série Científica, v. 3, p.25-38. 2003.

BRITO NEVES, B. B. América do Sul: quatro fusões, quatro fissões e o processo acrescionário andino. Revista Brasileira de Geociências – SBG (São Paulo-SP), v. 29, n. 3, p. 379- 392, 1999.

BRITO NEVES, B. B. Regionalização geotectônica do precambriano nordestino. 1975. 207 p. Tese (Doutorado) - Instituto de Geociências, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 1975.

CACAMA, M. S. J. B.; JARDIM DE SÁ, E. F.; SILVA, F. C. A.; LINS, F. A. P. L. Assinatura estrutural e geofísica da Porção Norte (fronteira Ceará/Piauí) do Lineamento Transbrasiliano: reativação na Bacia do Parnaíba. Geologia USP, Série Científica, v. 15, n. 3- 4, p. 6-81, 2015.

CATELANI, C. S. e BATISTA, G. T. Mapeamento das áreas de preservação permanente (APP) do município de Santo Antônio do Pinhal, SP: um subsídio à preservação ambiental. Revista Ambiente e Água, v. 2, n. 1, 2007.

CAVALCANTE, J. C.; VASCONCELOS, A. M.; MEDEIROS, M. F.; PAIVA, I. G.; GOMES, F. E. M. Atlas digital de geologia e recursos minerais do Ceará. Fortaleza: CPRM, 2003. Escala 1:500.000.

CLAUDINO- SALES, V. e PEULVAST, J-P. Evolução Morfoestrutural do Relevo da Margem Continental do Estado Do Ceará, Nordeste do Brasil. Revista Caminhos de Geografia –UFU (Uberlândia-MG), v. 7, n. 20, p. 1-21, 2007.

CLAUDINO-SALES, V. e PEULVAST, J-P. Geomorfologia da Zona Costeira do estado do Ceará, Nordeste do Brasil. In: SILVA, J. B. et al. (Org.). Litoral e Sertão: Natureza e Sociedade no Nordeste brasileiro. Fortaleza: Expressão Gráfica, 2006.

CLAUDINO-SALES, V. Os Litorais Cearenses. In: SILVA, J. B. et al. (Org.). Ceará: um novo olhar geográfico. Fortaleza: edições Demócrito Rocha, 2005.

CLAUDINO-SALES, V.; LIMA, E. C.; DINIZ, S. F.; CUNHA, F. S. e S.da. Megageomorfologia do Planalto da Ibiapaba, Estado Do Ceará: Uma Introdução. Revista de Geomorfologia Williim Morris Davis, Sobral, William Morris Davis - Revista de Geomorfologia, v. 1, n. 1, p. 186-209, 2020.

COSTA, M. J.; FRANÇA, J. B.; LINS, C. A. C.; BACCHIEGGA, I. F.; HABEKOST, C. R. e CRUZ, W. B. Geologia da Bacia Jaibaras: Ceará Piauí e Maranhão. Projeto Jaibaras. Ministério das Minas e Energia (MME) / Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM): Brasília, 1979.

CPRM (Serviço Geológico do Brasil). Mapa Geológico do Estado do Ceará. Fortaleza: CPRM, 1:500.000, 2003.

CPRM. Projeto mapa geológico e de recursos minerais do estado do Ceará. Organizadores Tercyo Rinaldo Gonçalves Pinéo [e] Edney Smith de Moraes Palheta. – Escala: 1:500.000 – Fortaleza: 2021.

EMBRAPA. Sistema brasileiro de classificação de solos. 2 ed. Rio de Janeiro, 2006, 306 p.

FERNANDES, A. G.; GOMES, M.A.F. Plantas do Cerrado no Litoral Cearense. 1975. XXVI Congresso Nacional de Botânica. p. 167-173.

GÓES, A. M. O. e FEIJÓ, F. J. Bacia do Parnaíba. Boletim de Geociências da Petrobrás, v. 08, n. 1, p. 57-67, 1994.

GOMES, P. C. C. Geografia e modernidade. 10.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011.

LIMA, D. B. Análise temporal da cobertura e uso da terra como subsídio ao

estudo de degradação ambiental da serra da Meruoca – Ceará. Dissertação

(Mestrado em Geografia) - Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza: UECE, 2014.

MAIA, R. B.; BEZERRA, F. H. R. e CLAUDINO-SALES, V. Geomorfologia do Nordeste: concepções clássicas e atuais acerca das superfícies de aplainamento. Revista de Geografia, v. 27, p. 6-19, 2010.

MATOS, R. M. D. Tectonic evolution of the Equatorial South Atlantic. In: Atlantic Rifts and Continental Margins. Geophysical Monograph, American Geophysical Union, n. 115, p.331-354, 2000.

MONTEIRO, C. A. F. Teoria e clima urbano. São Paulo: IGEOG/USP, 1976.

MONTORO, Tânia Siqueira. Cultura do Turismo Desafios e Práticas Socioambientais. Brasília. Universidade de Brasília, 2001.

MOURA-FÉ, M. M.; ALBUQUERQUE, A. G. B. M. e FREITAS, E. M. N. A proteção

do ecossistema manguezal pela legislação dos estados do Nordeste brasileiro.

Revista Estudos Geográficos – UNESP (Rio Claro-SP), v. 12, n. 2, p. 30-44, 2014.

MOURA-FÉ, M. M. Evolução Geomorfológica da Ibiapaba setentrional, Ceará: Gênese, Modelagem e Conservação. Tese de Doutorado apresentado ao PPGG da UFC, Fortaleza - CE, 2015. 307 p.

MUNIZ, F. H. A vegetação da região de transição entre a Amazônia e o nordeste, diversidade e estrutura. In: MOURA, E G., (Ed.) Agroambientes de transição entre o trópico úmido e o semi-árido do Brasil. Programa de Pós-Graduação em Agroecologia da Universidade Estadual de Maranhão. São Luis: UEMA, 2004. p.53-69.

PEREIRA, R. C. M. e SILVA, E. V. Solos e vegetação do Ceará: características gerais. In: SILVA, J. B. et al. (Org.). Ceará: um novo olhar geográfico. Fortaleza: edições Demócrito Rocha, 2005.

PEULVAST, J. P.e VANNEY, J. R. Géomorphologie Structurale, v. 1: Relief et structure. Paris/Orléans: Gordon and Breach et BRGM, 2001a. 505 p.

PEULVAST et al. Low post-Cenomanian denudation depths across the Brazilian northeast: implications for long-term landscape evolution at a transform continental margin. Global and Planetary Change, Amsterdam, v. 62, n. 1-2, p. 39–60, 2008.

PINHEIRO, M. V. A.; MOURA-FÉ, M. M. e FREITAS, E. M. N. Os Ecossistemas

dunares e a legislação ambiental brasileira. Revista GeoUERJ (Rio de JaneiroRJ), v. 24, n. 2, p. 1-26, 2013.

PRADO, F. S.; MENDONÇA, J. C. G. S.; MORAIS, J. B. A.; MEDEIROS, M. F. ASSUNÇÃO, P. R. S.; ANDRADE, V. A.; MEDEIROS, R. P. Geologia de região NW do Estado do Ceará: Projeto Martinópole. Brasília: DNPM, 1981. (DNPM. Série Geologia, 23; Seção Geologia Básica, 17).

QUEIROZ NETO, J. P. Geomorfologia e pedologia. Revista Brasileira de Geomorfologia – UGB (Porto Alegre-RS), v. 1, n. 1, p. 59-67, 2000.

QUEIROZ NETO, J. P. Relações entre as vertentes e os solos: revisão de conceitos. Revista Brasileira de Geomorfologia – UGB (Porto Alegre-RS), v. 12, n. 3, p. 15-24, 2011.

SOTCHAVA, V. B. O estudo de geossistemas. Instituto de Geografia da USP. São Paulo, 1977.

SOTCHAVA, V. B. O estudo de geossistemas: o método em questão. USP, São Paulo, v.16, p. 1-50, 1977.

TRICART, J. Ecodinâmica. Rio de Janeiro: IBGE: Diretoria Técnica, SUPREN,1977.

VAUCHEZ, A.; NEVES, S.; CABY, R.; CORSINI, M.; EGYDIOSILVA, M.; ARTHAUD, M.; AMARO, V. The Borborema shear zone system, NE Brazil. Journal of South American Earth Sciences, v. 8, n. 3/4, p. 247 – 266, 1995.

VAZ, P. T.; REZENDE, N. G. A. M.; WANDERLEY FILHO, J. R. e TRAVASSOS, W. A. S. Bacia do Parnaíba. Boletim de Geociências da Petrobrás, v. 15, n. 2, p. 253- 263, 2007.

Published

2024-04-14

How to Cite

WEBEM MENDES DE HOLANDA FILHO, J., & BARBOSA MONTEIRO, J. (2024). PERMANENT PRESERVATION AREA (APP) IN THE GLINT CONTACT OF IBIAPABA, IN THE MUNICIPALITY OF TIANGUÁ – CE: IDENTIFICATION, SPATIALIZATION AND ENVIRONMENTAL ANALYSIS. William Morris Davis - Revista De Geomorfologia, 5(2), 225–241. https://doi.org/10.48025/ISSN2675-6900.v5n1.2024.635